Segundo projeções da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), as vendas do comércio varejista no Brasil devem crescer 4,9% até o fim do ano. A entidade também afirma que o volume no varejo cresceu 1,2% somente em julho, na comparação com o mês anterior, registrando os melhores patamares do setor nos últimos 21 anos.

O levantamento da Confederação também concluiu que o avanço da imunização contra a Covid-19 e o aumento da circulação das pessoas no país são os principais fatores para o volume maior de vendas.

Ao mesmo tempo, os especialistas destacam que a alta da inflação nos últimos meses poderá ser um ‘limitador’, dificultando o crescimento do setor.

O presidente da CNC, José Roberto Tadros em entrevista à CNN disse que o varejo “É um setor que não se abala, mostra força e tem conseguido se desenvolver mesmo em períodos de crise. Mas é importante mantermos atenção e equilíbrio diante dos altos preços, como temos sinalizado, o que impacta o comércio diretamente. A composição da inflação afeta ainda o orçamento das famílias pela concentração das altas nas tarifas”.

Outra conclusão da CNC é que o número de consumidores ainda está 12,4% abaixo do nível pré-pandemia. Durante a crise sanitária, abril de 2020 foi o pior mês para o setor, com uma redução de 58% no consumo em relação a momentos anteriores à crise.

No começo do segundo semestre de 2021, os números do comércio voltaram a crescer, acompanhando a tendência do término do isolamento social da população. O aumento da circulação de pessoas em julho deste ano foi de quase 10% a mais em relação ao mês anterior.

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