O comércio varejista  no estado de São Paulo fechou o primeiro semestre com um faturamento real (descontada a inflação) 37% acima da média histórica para o período. Trata-se do maior resultado para o semestre desde 2008, quando a FecomercioSP  começou realizar a Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista. 

Em nota, a entidade disse que  a normalização do cenário da pandemia, a melhora do nível de emprego e a queda da inflação, são “fatores que explicam os resultados”.

Quase todos os segmentos medidos pela Pesquisa demonstraram recordes históricos. As exceções foram concessionárias de veículos e lojas de eletrodomésticos e eletrônicos.

O segmento de vestuário, tecidos e calçados foi o que mais cresceu, seguido de farmácias e perfumarias, lojas de autopeças e acessórios, outras atividades e supermercados.

A expectativa é que o ritmo de alta siga no segundo semestre, mas com ritmo menor. “Considerando o nível de consumo atual — e a recuperação já em andamento no setor de serviços, que deve promover uma injeção considerável de recursos na economia paulista —, o ritmo de expansão do setor deve se manter ao longo do segundo semestre, entretanto, com taxas menos vigorosas em relação às atuais”, diz a nota da FecomercioSP.

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