A rua de comércio mais famosa de São Paulo faz 156 anos nesta quinta-feira (25). Ela recebeu mais de um nome desde o século XIX, mas só entrou para a história como 25 de março em 1865. O nome definitivo foi uma homenagem à primeira Constituição do Brasil, outorgada pelo Imperador Dom Pedro, em 25 de março de 1824.

A descoberta do documento é creditada ao pesquisador Lineu Francisco de Oliveira, no livro “Mascates e Sacoleiros”. De acordo com o autor, a rua era de muita fama para a nobreza e também para a classe trabalhadora, os comerciantes da região. Na época, o Pateo do Colégio era considerado o berço da fundação da cidade de São Paulo.

Hoje, a rua faz história por concentrar uma diversidade e variedade de comércio inimaginável. Os produtos importados, que representavam praticamente todas as mercadorias no final do século XIX, no início do século XX, ainda são marcas registradas dela.

“É na 25 de Março que os brasileiros e turistas podem encontrar, literalmente, de tudo. Um passeio e um circuito de compras para todos que chegam em São Paulo”, afirma Ademir Antônio de Moraes, presidente da Associação de Empreendedores do Circuito das Compras de São Paulo (APECC).

A “25”, como é conhecida, está localizada no centro de São Paulo, próxima ao Mercado Municipal, da Estação de metrô São Bento e da Praça da Sé. Ao longo dos anos, ela foi recebendo imigrantes de toda parte do mundo, especialmente sírios, libaneses e chineses. Eles estão presentes nos comércios da região.

Toda essa riqueza econômica e sociocultural fez da Rua 25 de Março, além de um polo comercial, um dos principais pontos turísticos da capital paulista. Para o presidente da APECC, ela recuperará o seu charme.

“Com a pandemia da Covid-19, o nosso cartão postal (a 25 lotada de pessoas) mudou. Mas temos esperança e muita fé que a veremos novamente assim em breve”, finaliza.

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