A Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou, na última segunda-feira (25), um relatório que traz uma visão otimista do futuro. Espera-se uma recuperação do emprego no segundo semestre de 2021. Para o diretor-geral da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Guy Ryder, tudo dependerá da redução do número de infecções por coronavírus e das campanhas de vacinação. Atualmente, os casos de Covid-19 estão aumentando, principalmente por conta das festas de final de ano, e a distribuição das vacinas é lenta.
O estudo mostrou que a perda de empregos em 2020 – devido à pandemia do novo coronavírus – foi quatro vezes maior do que durante a pior parte da crise financeira global em 2009. A queda se traduz no recuo de US $3,7 trilhões em receitas no mundo. Segundo a OIT, as restrições aos negócios e à vida pública foram responsáveis por 8,8% de todas as horas não trabalhadas em todo o mundo. Isso equivale a 255 milhões de empregos em tempo integral, o que quadruplica o impacto da crise financeira há mais de uma década.
O relatório observou ainda que a maioria das pessoas que perderam o trabalho parou de procurar emprego, provavelmente por causa das restrições às empresas que contratam em grande número, como: restaurantes, bares, lojas, hotéis e outros serviços que dependem de interações presenciais.
