Apesar das inseguranças e incertezas – principalmente a que se refere à vacinação no Brasil e o risco de uma segunda onda da Covid-19 – o ano começou com bons indicadores da economia. A projeção da Confederação Nacional da Indústria (CNI) é que o PIB tenha expansão de 4% no ano. É importante lembrar que o auxílio emergencial disponibilizado, desde abril de 2020, foi fundamental para alavancar a economia. O benefício totalizou mais de R$ 275 bilhões em investimentos desde o início do programa, que atinge 67,9 milhões de cidadãos, conforme dados do Ministério da Cidadania.

Entre as boas previsões está a do setor têxtil e de confecções. De acordo com levantamento da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), haverá aumento de 25% nas vendas de vestuário em 2021, ante o ano anterior, para 6,2 bilhões de peças. Em valor, a alta é de 26,2%, para R$ 228,9 bilhões.

No circuito das compras (entre os bairros do Brás, Pari e Bom Retiro), o início do novo ano – após o fechamento obrigatório do comércio entre 31 de dezembro e 04 de janeiro – representou uma tímida recuperação da confiança dos consumidores que voltaram às ruas (em lojas e nos shoppings centers) da região, mesmo com os preços de alguns produtos e serviços até 30% mais altos, de acordo com o Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo & Mercado de Consumo (Ibevar). Com um movimento considerado “perto do normal”.

Dessa maneira, iniciamos 2021 ainda de maneira incerta, porém com a esperança de uma vacina para proteger a população e expectativas em todo o mercado para uma recuperação. A única ressalva seria um futuro lockdown, ou seja, o retorno do fechamento de comércios e fiscalização rigorosa em todas as atividades tidas como comerciais e não essenciais. Portanto, o ano ainda será de surpresas. Torcemos para que o melhor ocorra e que todos tenham um ano seguro, com saúde e próspero.

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