Recentemente, a prefeitura designou um contingente maior de guardas civis municipais para garantir a segurança no centro da capital paulista. Agora, empresários e gestores públicos planejam a criação de um Novo Circuito de Prédios Históricos, que deve atrair mais visitantes para a região central de São Paulo. 

Durante encontro promovido pela Mercado SP, a concessionária administradora do Mercadão, responsáveis por 16 prédios históricos da região central e arredores, se comprometeu com uma iniciativa que vai usar o patrimônio urbano como um chamariz para turistas.

Além do Mercadão, a lista de lugares inclui Catedral da Sé, Pateo do Collegio, edifício Martinelli, os museus Catavento, da Língua Portuguesa, de Arte Sacra, da Bolsa do Brasil, do Futebol e da Imigração. Também participarão centros culturais da Caixa e do Banco do Brasil, Theatro Municipal, shopping Light, Café Girondino, Conselho de Arquitetura e Urbanismo.

No encontro, foram discutidas os custos e a burocracia para a aprovação de projetos envolvendo restauro e atividades em prédios tombados. Por isso, estavam presentes alguns representantes de órgãos de proteção de patrimônio municipal (Conpresp) e estadual (Condephaat).

A gestora do Mercadão, conforme prevê o contrato da concessão, investiu cerca de R$ 90 milhões em obras de restauro. “A operação é superavitária, sem considerar o investimento em infraestrutura”, explica Aldo Bonametti, presidente da Mercado SP. O plano agora é receber visitantes e eventos durante as 24 horas do dia, com eventos à noite.  

Está em curso um plano de revitalização da região central, que prevê incentivos para a recuperação de edifícios antigos e a transferência da sede do governo de São Paulo para os Campos Elíseos. Tudo isso deve melhorar as condições da região e alavancar o fluxo de  visitantes num futuro próximo.

 

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