O Índice de Intenção de Consumo das Famílias – ICF em setembro atingiu 64,2 pontos, de acordo com levantamento da Federação do Comércio do Estado de São Paulo – FecomercioSP. Na comparação com agosto, o resultado cresceu 4,7%, mês com a pior crise provocada pela pandemia. Apesar do pessimismo de agosto, os resultados ainda foram maiores do que em julho, que atingiu apenas 26 pontos. O volume dos que se diziam muito insatisfeitos ou insatisfeitos diminuiu: o indicador caiu de 52 pontos, em julho, para 50 pontos, em agosto.

Para a entidade, embora os resultados de setembro tenham sido positivos, devem ser analisados ​​com cautela, já que o ICF varia de zero a 200 pontos. Na comparação com agosto, cinco dos sete itens que compõem o índice cresceram, mas ainda estão na zona de insatisfação, abaixo de 100 pontos. Em relação a setembro de 2019, o ICF registrou queda acentuada de 33,1%. O indicador para o mês foi de 96 pontos.

A confiança dos consumidores ficou muito abalada por causa da pandemia, e é fundamental encantá-lo para que exista o bom andamento dos negócios. Após meses de quarentena, o consumidor está mais desconfiado e “com o pé no freio”, mesmo que muitos já demonstrem a vontade de retomar alguma normalidade. Diante desse cenário, as empresas devem agir de maneira a manter o consumidor por perto. 

Na visão de Sergio Zimerman, fundador e CEO da Petz, Juliano Ohta, diretor geral da Telhanorte Tumelero, Sergio Saraiva, presidente do Rappi Brasil, e  Marcelo Miranda, vice-presidente comercial e de marketing do Iguatemi, isso é resultado de um grande esforço das marcas em continuar atendendo o consumidor e buscando proporcionar a melhor experiência para eles durante a pandemia.

“Quando vem a história da pandemia, empresas fechando, desemprego, isso gera um pânico absolutamente justificável de perda de expectativa e aumento da cautela porque o futuro é incerto. Agora que temos uma pandemia mais sob controle, esse mesmo baque que derrubou, ajuda a reconstruir também. Porque a gente percebe que, afinal de contas, a economia não é tão frágil assim”, afirma Sergio Zimerman.

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