O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), da Fundação Getulio Vargas (FGV), subiu 7,7 pontos na passagem de junho para julho deste ano. Com essa, que foi a terceira alta consecutiva, o indicador chegou a 78,8 pontos, em uma escala de 0 a 200 pontos. Ainda assim, o índice continua abaixo do patamar de fevereiro, ou seja, de antes da pandemia da covid-19.
A confiança do consumidor com a situação atual ficou praticamente estável de junho para julho, ao subir 0,4 ponto e passar para 71 pontos. Já a expectativa em relação aos próximos meses avançou 12,3 pontos e passou para 85,1 pontos.
“A confiança dos consumidores manteve em julho a tendência de recuperação, motivada principalmente pela melhora das expectativas em relação à economia. Mas, apesar de acreditar numa recuperação da economia no segundo semestre, o consumidor continua insatisfeito com a situação presente e ainda não enxerga a melhora de suas finanças pessoais no horizonte de seis meses. Sem prazo para terminar, a pandemia parece ter um efeito mais acentuado nos consumidores, que ainda se sentem ameaçados com desemprego e perda de renda nas empresas”, afirma a pesquisadora da FGV Viviane Seda Bittencourt.