Com a queda no número de internações pela terceira semana consecutiva e a abertura de novos leitos hospitalares, dez regiões do Estado de São Paulo avançam para fases menos restritivas e uma regride para a etapa vermelha, com regras mais severas. A mudança foi anunciada nesta sexta-feira (5) pelo governo na 21ª reclassificação do Plano São Paulo, que estabelece medidas para a retomada das atividades econômicas.

A região Metropolitana de São Paulo, Baixada Santista e as cidades de Registro, Araçatuba, Campinas e Presidente Prudente saíram da fase laranja e passaram para a amarela. Já as cidades de Barretos, Ribeirão Preto, Marília e Taubaté seguem na fase laranja. Araraquara, Bauru e Franca estão na fase vermelha, a mais restritiva do Plano SP. 

De acordo com Marco Vinholi, secretário estadual de Desenvolvimento Regional, informou que a cidade de Bauru bateu os 90% de ocupação dos leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Araraquara subiu para 85,7% e Franca está com 84%. A Grande São Paulo está com 67,2% de ocupações.

Atuação dos estabelecimentos na fase amarela 

As regiões que avançaram para a fase amarela ganham mais duas horas para o funcionamento de estabelecimentos considerados “não essenciais” que incluem comércios e restaurantes. Segundo Patrícia Ellen, secretária estadual de Desenvolvimento Econômico, os estabelecimentos que estão na fase amarela deverão se organizar para funcionar 12h entre o horário das 06:00 às 22:00. 

Existe uma ressalva para a venda de bebidas alcoólicas em estabelecimentos, que deve ser realizada até às 20:00. “Os bares estão liberados para venda o consumo de bebidas alcoólicas até às 22:00 para clientes que estiverem sentados”, afirmou Patrícia.

O governador de São Paulo, João Doria, finalizou os anúncios do governo reforçando a obrigatoriedade do uso de máscaras, álcool em gel e o distanciamento social, com a ocupação prevista de 40% de público nos estabelecimentos, e pede responsabilidade aos municípios e à população. “Prefeitos responsáveis salvam vidas no Brasil.”

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