É preciso ter muito jogo de cintura, inteligência intelectual e emocional, autocontrole, paciência, coragem e uma boa dose de bom humor para empreender. E, de fato, estes são atributos (ou superpoderes) das mulheres brasileiras. 

No ano passado, o Brasil bateu o recorde histórico da quantidade de empreendedores da história nacional chegando a 52 milhões de brasileiros que possuem negócio próprio, segundo levantamento da Global Entrepreneurship Monitor (GEM). De acordo com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), 24 milhões de mulheres estavam empreendendo no Brasil em 2020. Isto representa 46% do total. 

Para os especialistas do Sebrae, um dos principais fatores que levam as mulheres a empreender é a desigualdade de gênero. E para mudar esta estatística, a instituição realiza orientação para que mulheres criem modelos de negócios sólidos.  Ainda há suporte para que ocorra a viabilização e comercialização de portfólio. Atualmente, o Sebrae auxilia mais de 300 produtos de empresas de maneira igualitária, para homens e mulheres.

Segundo pesquisa feita pela entidade que apoia MPEs, em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), feita em 2020, 11% das empreendedoras disseram ter inovado em seus negócios durante a crise, enquanto somente 7% dos homens declararam ter feito alguma mudança nesse sentido. Os dados se referem aos pequenos negócios fundados por homens e mulheres.

 

 

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