A história do bairro Bom Retiro tem início no século XIX, mais especificamente em 1883. A hoje região central de São Paulo na época era formada por vários sítios, que ficavam entre os rios Tietê e Tamanduateí. Como explica o site da Prefeitura, o nome do bairro é por causa da “Chácara do Bom Retiro”, bastante conhecida naquela época.

Com seus 139 anos de história, a região de comércio continua movimentada, fazendo parte do Circuito das Compras. Mantém ainda uma área industrial. A primeira fábrica da montadora Ford no Brasil, por exemplo, foi construída ali.

O bairro é cercado por importantes avenidas, como a do Estado, Cruzeiro do Sul, Presidente Castelo Branco e Rudge, pelo viaduto Orlando Murgel e pela rua Mauá. Para chegar lá, basta descer em uma das suas três estações de metrô: Luz, Tiradentes e Armênia. A primeira faz parte das linhas amarela e vermelha. As outras duas compõem a linha azul.

A história do Bom Retiro é marcada por ser uma mescla de várias culturas. Abriga, por exemplo, a sinagoga mais antiga de São Paulo e o Taib – Teatro Alternativo Israelita Brasileiro. Também tem uma rica variedade gastronômica, com diversas cantinas italianas, restaurantes coreanos e gregos. Imigrantes lituanos e bolivianos estão entre os moradores do bairro.

A rua José Paulino, que durante muito tempo foi o centro do comércio, abrigava lojas de imigrantes portugueses, sírios e libaneses. Na mesma região fica a rua dos Imigrantes, com estabelecimento de proprietários de várias origens. A partir da década de 1960, começaram a chegar os sul-coreanos, que  atualmente mantêm as principais lojas do bairro.

Como parte da herança patrimonial e cultural da cidade, no Bom Retiro está localizada a Pinacoteca do Estado de São Paulo. Seu acervo conta com cerca de 11 mil peças de renomados artistas brasileiros, como Anita Malfatti, Lygia Clark, Tarsila do Amaral e Candido Portinari.

Além disso, o bairro abriga o Museu de Arte Sacra de São Paulo, o Museu da Língua Portuguesa (na Estação da Luz), e o Centro de Estudos Musicais – Tom Jobim. A antiga Estação Júlio Prestes foi reformada para hospedar a Sala São Paulo, sede da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (OSESP).

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