A rua de comércio mais famosa de São Paulo faz 160 anos hoje. Ela recebeu mais de um nome desde o século XIX, como rua Várzea do Glicério, rua das Sete Voltas, rua de Baixo e rua Baixa de São Bento. Porém, entrou para a história com a designação de “25 de março” em 1865. O nome definitivo foi uma homenagem à primeira Constituição do Brasil, outorgada pelo Imperador Dom Pedro, em 25 de março de 1824.
Antigamente, rio Tamaduateí corria ao lado da via, abaixo do Mosteiro de São Bento, e tinha em seu percurso sete voltas. Na extremidade da sétima volta ficava o Porto Geral. Ali eram desembarcados os produtos importados que vinham do porto de Santos. Por isso surgiu a denominação Ladeira Porto Geral, uma das mais famosas travessas da 25 de Março.
Em janeiro de 1850, os moradores do local enfrentaram uma enchente histórica, que destruiu dezenas de casas. Por isso, final do século XIX, o rio Tamanduateí foi drenado.
A “25”, como é mais conhecida, é um polo comercial e dos principais pontos turísticos da capital paulista. Segundo o registro no site da Prefeitura de São Paulo, a famosa rua tem cerca de 1,3 km de extensão e fica bem no centro de São Paulo, próxima ao Mercado Municipal, estação São Bento do metrô e Praça da Sé.
Parte do Circuito das Compras, a via faz história por concentrar uma gigantesca diversidade e variedade de comércio. Os produtos importados são sua marca registrada, mas as lojas de serviços têm se multiplicado. Estima-se que mais de um milhão de pessoas passem por ela todos os dias e o número aumenta consideravelmente nas épocas de festa, com aumento na procura de produtos.
Atualmente, é vista não apenas como um centro de negócios, mas também como um dos principais atrativos turísticos da capital paulista. Ao longo dos anos, ela foi recebendo imigrantes de toda parte do mundo, especialmente sírios, libaneses e chineses. Eles estão presentes nos comércios da região.