A três meses do Natal, o comércio voltou contratar, na expectativa de retornar ao ritmo anterior à pandemia, que já dura mais de 18 meses.

“Durante o auge da pandemia, o setor demitiu, infelizmente, 110 mil pessoas, quase 10% da força de trabalho direta. Agora, nós já temos o retorno de aproximadamente 60 mil empregos”, explicou Glauco Humai, presidente da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), em entrevista ao G1. “Ao caminhar nesse ritmo, esperamos fechar 2021 num nível de emprego muito próximo ao que a gente tinha no período pré-pandemia.”

Conforme a Associação dos Lojistas do Brás (Alobrás), até este mês, cerca de 15 mil vagas foram repostas. O avanço ainda é lento, considerando que durante a pandemia, cerca de 50 mil pessoas foram demitidas de 15 mil estabelecimentos no Brás, no Centro de São Paulo.

Até o final deste ano, mais 20 mil postos de trabalho devem ser gerados, a maioria deles em caráter temporário. Lauro Pimenta, conselheiro da Alobrás, explica que a maior procura será por vendedores, cortadores, enfestadores, caixas, estoquistas e ajudantes gerais. Dependendo da posição, os salários variam entre R$ 1,5 mil e R$ 2,5 mil.

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