O comércio varejista está bastante otimista em relação às vendas da Black Friday, nesta sexta-feira (24). Entre os fatores que contribuem para isso é a desaceleração da inflação, que este ano acumula alta de 3% No ano passado era 9,7%.
Conforme a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o faturamento deve ser de R$ 4,64 bilhões, 4,3% a mais que em 2022. Caso se confirme, será o maior volume de vendas desde 2010, quando a data passou a ser comemorada por aqui.
Ademir de Moraes, presidente da APECC, diz que “em São Paulo, em especial no Circuito das Compras, a expectativa de vendas para a Black Friday são as melhores possíveis. Estamos preparados para o aumento da demanda. Aqui os clientes encontram tudo que precisam para presentear no Natal, remodelar a casa, além da grande variedade de vestuário, assessórios e produtos eletrônicos. Sempre com os melhores preços”.
O SEBRAE divulgou um levantamento mostrando um aumento no tíquete médio para R$ 720 reais este ano, contra R$ 618 de 2022.
Pesquisa mostra produtos mais desejados
Uma pesquisa de intenção de compra da Wake, em parceria com Opinion Box, identificou que mais da metade dos consumidores aproveitam a Black Friday para comprar itens de necessidade a preços melhores. Além disso, metade dos entrevistados diz que aproveita a Black Friday para comprar produtos que estão em suas listas de desejos.
Conforme os dados divulgados,
- 75% dos consumidores pretendem comprar na Black Friday este ano
- 54% afirmam que o preço baixo é o fator mais importante na decisão de compra
- 40% respondem a anúncios que viram nas redes sociais
Outro dado relevante para os lojistas é que 42,4% dos consumidores começaram a pesquisar por ofertas desde o início do mês. Isso indica que há um acompanhamento dos preços antes da tomada de decisão, o que mostra a importância de se fazer anúncios de promoções.
Veja quais as categorias mais procuradas nesta Black Friday: